Ele estava sentado, sentindo a luz em suas costas, torcendo para que alguma parte dela entrasse no seu peito e preenchesse aquele vazio agoniante. Suas mãos se cruzaram em cima das cobertas que cobriam suas pernas, e ele se espantava ao se dar conta de que estava vivo.
Vivo, sim. Mesmo tendo que vê-la partir em um táxi que ele mesmo pagou, sabendo que ela usou sua escova de dentes enquanto chorava, que tinha que ir, que havia coisas em sua cabeça que naõ são do tipo que iriam passar.
Ele só se deu conta da sua dor ao perceber que até o chão estava menos vazio que ele.
t., a little time ago
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